O controle prenatal faz toda a diferença

O controle prenatal faz toda a diferença

Ivanka chegou com dor. Mas ninguém esperava um parto de risco.

Ela apertava a barriga 🤰 e mal conseguia falar. Tinha 19 anos, nenhum acompanhante familiar 👤 e um olhar entre o medo e a coragem.
Disse que sentia dores no baixo ventre há algumas horas ⏳.
Não lembrava a última menstruação 📆.
Sentia que o bebê se mexia, mas nunca havia feito um pré-natal 🩺❌.

Não era só mais um plantão.
Era a vida de duas pessoas pendendo entre a incerteza e o instinto clínico. Mas não era qualquer 

O que é controle prenatal?

Controle prenatal é o conjunto de consultas, exames e orientações que acompanham a gestante desde o início da gravidez.

Ele permite:

  • Detectar precocemente complicações como hipertensão, diabetes, infecções ou anomalias fetais
  • Monitorar crescimento e posição do bebê
  • Avaliar o risco do parto e planejar intervenções seguras
  • Garantir vacinas, vitaminas e informação confiável para a mãe

A equipe agiu rápido ⚠️.
Havia contrações regulares, e ao toque, o colo do útero estava apagado em 70%, começando a dilatar.
Um corrimento espesso com sangue 🩸 indicava progresso.
Ivanka estava em trabalho de parto ativo.

Por que tanta gente ainda não faz?

A resposta é simples e triste:

  • Falta de informação
  • Barreiras geográficas ou financeiras
  • Medo do julgamento
  • Gravidezes não planejadas ou escondidas

Muitas meninas como Ivanka não fazem pré-natal porque acham que só precisam se preocupar quando “começar a doer”. Mas a gravidez é silenciosa em muitos riscos.

Mas não era qualquer parto.

🧩 O bebê estava em apresentação pélvica – uma condição que aumenta o risco de complicações, principalmente sem recursos ou exames prévios.

🧠 Sem ultrassons, sem exames laboratoriais recentes, e sem histórico obstétrico conhecido, cada decisão ali dentro era um verdadeiro jogo de xadrez clínico ♟️:
– Esperar ou intervir?
– Induzir ou preparar uma cesárea emergencial?
– Até que ponto respeitar o parto natural quando o cenário era de alto risco?

A pressão era silenciosa.
Ivanka respirava com dificuldade. Entre gemidos e contrações, dizia:
“Só não deixa meu bebê morrer, por favor…” 😔

O que poderia ter acontecido?

Partos com apresentação pélvica são mais complexos. Sem acompanhamento:

  • Risco maior de sofrimento fetal
  • Dificuldade no parto vaginal
  • Aumento da necessidade de cesárea urgente
  • Complicações neonatais graves

Por sorte, Ivanka foi transferida a tempo. O bebê nasceu bem após uma cesárea de urgência. Mas o desfecho poderia ser outro.

Como mudar esse cenário?

  • Começar o pré-natal no primeiro trimestre
  • Garantir pelo menos 6 consultas durante a gravidez
  • Buscar UBS, postos de saúde ou centros de parto normal com equipe capacitada
  • Falar sobre gravidez sem medo, com empatia e apoio

A grande sacada aqui é…

Pré-natal não é luxo. É prevenção. É proteção para a mãe e o bebê. E é um direito de todas, mesmo das que ainda não sabem que estão prontas para serem mães.

🟢 Se você conhece alguém que pode estar grávida, compartilhe esse texto. E leia também: Quando um aborto clandestino termina em choque séptico 

Equipe Oxytomed
https://oxytomed.com

2 Comments

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